Ana Mendieta nasceu em Havana no ano de 1948. Aos 13 anos ela e a irmã foram exiladas nos Estados Unidos fugindo da repressão que a família sofria por opor-se à Revolução Cubana.
Nos anos 70 fez seu debut artístico com performances, intervenções e filmes abordando temas como a violência e repressão à mulher.
Posteriormente começou a desenvolver as chamadas silhuetas, esculturas que se utilizam do próprio corpo da artista incorporado à natureza, como se fosse um retorno à terra natal, resultado do tremendo impacto que a separação inicial provocou em sua vida, alterando os rumos de sua trajetória artística. As silhouetas representam a transição entre o velho e o novo lar. Tragicamente, no ano de 1985, Ana Mendieta deixou numa calçada de New York sua última silhueta após cair do 34º andar de um prédio onde morava com o marido e também artista plástico Carl Andre.
Tal qual Louise Bourgeois, o legado de Mendieta alterou a concepção do fazer artístico, incoporando temas feministas e do inconsciente em suas obras.
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